1.
Como preparação para provasalvo, atletas profissionais costumam correr
distâncias menores em velocidade alta. Para amadores, isso também é
válido. “Fazer provas curtas num ritmo forte deixa o corredor numa zona
de desconforto com a velocidade e isso é bom para se acostumar nas
provas maiores”, defende Ricardo Hirsch.
2. Disputar provas de 5 km
no seu limite é importante no processo de ganho de velocidade. Isso
porque é no “calor da corrida” que o atleta consegue se adaptar a
intensidades mais altas. “Apenas com os treinos, é difícil simular o
mesmo desempenho de uma prova. Correr provas curtas em alta intensidade
servirá para que o atleta continue sempre veloz”, garante Enzo Amato.
3.
Os treinamentos de velocidade podem começar com tiros curtos e
velozes, e aumentar ao longo das semanas. “É importante manter os tiros
menores em toda a preparação para continuar melhorando a velocidade”,
explica Amato. Se o seu foco é uma prova maior, seu cronograma deve
incluir treinos longos bem distribuídos, com tiros bem curtos e velozes
entre eles.
4. Prepare-se para mais treinamentos de intensidade do
que o comum. “Em alguns casos, é possível aplicar até três treinos
intervalados na semana”, recomenda o professor do curso TCR –
Treinamento em Corrida de Rua, Marcelo Camargo. “Mas isso exige um bom
lastro de treinamento do atleta, para que ele suporte as cargas
mpostas sem o risco de lesão ou overtraining.”
5. Aos treinos de
tiros, misture atividades que possam ajudar no ganho de velocidade.
“Incluir no cronograma outros treinos, como de força, educativos e até
tiros em rampas, também é indicado”, garante Hirsch, que inclui na lista
de preparação o fortalecimento muscular.
6. Ao longo das semanas,
tente sempre aumentar a velocidade nos tiros, mesmo que para isso você
precise diminuir um pouco a distância. Mas fique atento. “Se seus tiros
não saírem no tempo que você previa, é porque está cansado e não é
dia de fazer tiros. Mude para um treino leve ou vá descansar”, aconselha
Amato. Detalhe: os intervalados devem ser sempre parecidos e se o tempo
final variar demais é porque você não acertou o ritmo ou está cansado.
7. Treinos intensos e/ou longos exigem do atleta um tempo maior de recuperação.
Portanto, cabe aqui uma das regras mais básicas da boa preparação: nunca realize um treino desse tipo em dias consecutivos. “É preferível intercalá-lo com um método de corrida regenerativo, ou com um dia de descanso”, indica Marcelo Camargo.
Portanto, cabe aqui uma das regras mais básicas da boa preparação: nunca realize um treino desse tipo em dias consecutivos. “É preferível intercalá-lo com um método de corrida regenerativo, ou com um dia de descanso”, indica Marcelo Camargo.
Fontes:
Marcelo Camargo é bacharel em educação física e pós-graduado em
treinamento esportivo e fisiologia do exercício. Professor do Curso de
Treinamento em Corrida de Rua. marcelomaratona@yahoo.com.br. Enzo Amato é
formado em educação física e pós-graduado em administração e marketing
esportivo. É diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva. Ricardo
Hirsch é diretor técnico da assessoria esportiva Personal Life.
(Matéria publicada na Revista O2 nº 105 janeiro de 2012)
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